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domingo, 31 de julho de 2016

Políticos da Chapada Diamantina estão na lista do TCM de possíveis inelegíveis.

Políticos de municípios como Andaraí, Bonito, Boa Vista do Tupim, Itaberaba, Ibicoara e Piatã, todos na Chapada Diamantina, estão na lista dos possíveis inelegíveis por terem contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O presidente do TCM, conselheiro Francisco Netto, entregou, na tarde da última quarta (27), ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Carlos Alberto Simões Hirs e ao procurador regional eleitoral, Ruy Nestor Bastos Mello, a famigerada lista dos gestores com contas rejeitadas nos últimos oito anos e que podem ficar inelegíveis para as eleições de outubro deste ano.
 
Na relação consta cerca de 950 processos de análise de contas que tiveram parecer pela rejeição, mas o número de gestores públicos envolvidos é menor, uma vez que muitos deles tiveram contas rejeitadas em vários exercícios. Entre estes estão gestores e ex-gestores públicos da Chapada Diamantina, como o de Bonito, Edivam de Souza, o popular Edinho (PSD), além da ex-prefeita de Ibicoara, Sandra Vidal, que teve até representação encaminhada ao Ministério Público Estadual.

Também estão na lista o atual prefeito de Itaberaba, João Almeida Mascarenhas Filho (PP), que também teve representação encaminhada ao Ministério Público. A lista ainda consta o atual gestor de Morro do Chapéu, Cleova Barreto (PSD), outro que teve representação encaminhada por duas vezes ao Ministério Público, devido a irregularidades nas contas de 2014 e 2011. Presidentes e ex-presidentes de Câmaras também estão na lista do TCM.
 
Desta lista a Justiça Eleitoral identificará e relacionará aqueles que tiveram contas rejeitadas “por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade administrativa”, e que, a princípio, se enquadram na Lei de Ficha Limpa e portanto são inelegíveis nas próximas eleições. Ao entregar a relação de gestores municipais, que tiveram contas rejeitadas, o presidente do TCM cumpriu dever imposto por lei a todos os órgãos de controle externo de contas públicas.
 
Confira a lista de alguns dos políticos da Chapada Diamantina:
Presidentes de Câmaras Municipais com Contas Rejeitadas
  • Abaíra – Arivaldo Luz da Silva
  • Andaraí – Djalma Santos Oliveira
  • Boa Vista do Tupim – Misael de Brito Freitas
  • Bonito – Adão de Souza Primo
  • Itaberaba – José Carlos Silva
  • Mucugê – Roque Herbet Novaes Silva

Políticos com Contas Rejeitadas
  • Andaraí – Renato Costa Silva (Representação ao Ministério Público Estadual)
  • Boa Vista do Tupim – Hiran Campos Nascimento de 2012 a 2014 (Representação ao MPE)
  • Bonito – Edivam José Cedro de Souza
  • Ibicoara – Sandra Regina Gomes Vidal (Representação ao Ministério Público Estadual)
  • Itaberaba – Joao Almeida Mascarenhas Filho (Representação ao Ministério Público Estadual)
  • Morro do Chapéu – Cleova Oliveira Barreto (Representação ao Ministério Público Estadual 2014 e 2011) e Aliomar Soares da Rocha 2010 (Representação ao Ministério Público Estadual)
  • Piata – Edwilson Oliveira Marques
  • Seabra – Dálvio Pina Leite (Representação ao Ministério Público Estadual)

Políticos com dívidas
  • Abaíra – João Hipólito Rodrigues Filho (Valor: R$2000)
  • Andaraí – Djalma Santos Oliveira – Presidente da Câmara (Valor: R$4203,68)
  • Andaraí – Wilson Paes Cardoso e Renato Costa e Silva Júnior – 2010 (Valor: R$31.368)
  • Morro do Chapéu – Oliomar da Rocha Soares e Cleová Oliveira Barreto – 2010 (Valor: R$712,46)
  • Piatã – Edwilson Oliveira Marques (Valor: R$3000)
  • Seabra – José Luiz Maciel Rocha (Valor: R$3550)
 
 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

CONCLUÍDA A MANUTENÇÃO DA RAMPA DA RUINHA - VALE DO PATI - PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA.

Olá!
 
 
 
A rampa da ruinha, na trilha de acesso ao Vale do Pati a partir do Guiné, teve as obras de manutenção concluídas no dia de ontem e está aberta a visitação.
 
A trilha estava interditada desde o dia 04 de julho para a construção de dois trechos de calçamento em áreas que estavam muito íngremes e inseguras para a visitação. As obras foram realizadas com pedras, mesclando-se técnicas tradicionais e contemporâneas de construção, mantendo a rusticidade da trilha e a integração com o meio natural.
Mesmo com o término das obras o ICMBio recomenda que o acesso ao Vale do Pati seja realizado pela trilha do Arrodeio, que possui menor declividade e condições para receber maior número de visitantes.
 
A manutenção da rampa da Ruinha foi fruto da parceria entre a Associação da Comunidade do Pati (ASCOPA), Prefeitura Municipal de Mucugê e Parque Nacional da Chapada Diamantina.
 

terça-feira, 19 de julho de 2016

CONPARNA-CD discute atuação na prevenção de incêndios na região do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

CONPARNA-CD discute atuação na prevenção de grandes incêndios na região do Parque Nacional da Chapada Diamantina. 

No último dia 15 de julho ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ibicoara a  55a reunião ordinária do Conselho Consultivo do Parque Nacional da Chapada Diamantina (CONPARNA-CD).

          Nas últimas duas reuniões do CONPARNA-CD os conselheiros levantaram uma série de temas para serem discutidos no período de 2016-2018. O tema elencado como de maior prioridade foi a prevenção de incêndios, assunto que foi o foco principal das discussões do último dia 15.

          Inicialmente a equipe do Parna Chapada Diamantina apresentou suas ações de planejamento e recursos disponíveis para a próxima temporada de incêndios. A seguir o conselho, aproveitando a presença de representantes de brigadas voluntárias, bombeiros, defesa civil e diversas entidades que de alguma forma estiveram envolvidas nas ações de combate a incêndio, realizou uma avaliação sobre a última temporada de incêndios.

           Na sequência foram levantadas diversas ações de prevenção a serem implantadas antes da próxima temporada, como por exemplo a produção de vinhetas para rádios e cartilhas informativas, o treinamento conjunto das instituições que atuam diretamente no combate a incêndios e aquisição de equipamentos. Os conselheiros que se voluntariaram para apoiar algumas das ações iniciaram na reunião sua articulação e planejamento.  A próxima reunião do CONPARNA-CD será realizada no dia 25 de agosto em Andaraí e dará seguimento a este plano de trabalho.

            O CONPARNA-CD possui 15 anos de atuação e acaba de ter sua composição renovada. Constitui-se numa instância de participação na gestão do Parque Nacional da Chapada Diamantina, tendo representações de comunidades, associações, brigadas de incêndio, universidades, prefeituras e outros órgãos públicos. Realiza quatro reuniões por ano em caráter itinerante. Suas reuniões são abertas ao público.
 

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Exposição Fotográfica: Chapada Diamantina: Águas no Sertão Baiano. (Inauguração)

Olá!

Foi inaugurado, com muito sucesso, no dia primeiro de Julho, a Exposição Fotográfica: Chapada Diamantina: Águas no Sertão Baiano.

Fica mais uma vez o convite a todos. A exposição permanecerá até o fim do mês.

Espero vocês aqui.

Espaço Furnas
Rua Real Grandeza, 219 - bloco C - Botafogo - Rio de Janeiro







domingo, 26 de junho de 2016

Exposição Fotográfica: Chapada Diamantina: Águas no Sertão Baiano.

Olá!

Gostaria de convidar todos e quem mais se interessar, a ir a exposição "Chapada Diamantina: Águas no Sertão Baiano.

A exposição reuni 25 fotografias abordando os mais diversos aspectos da natureza em seu esplendor e, é claro, muitas cachoeiras.
 
As fotografias foram tiradas por mim ao longo dos anos que frequento a chapada.

Patrocínio: FURNAS

Endereço

     Rua Real Grandeza, 219 - Botafogo - Rio de Janeiro

  •       Dia da Inauguração (coquetel): 01/07/2016 às 15:00

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sábado, 18 de junho de 2016

Fogo na Chapada: Chamas ressurgem entre Andaraí e Mucugê e brigadistas mantêm combate

Olá!
 
Infelizmente, novamente, o fogo nos atinge... vejam as notícias!
 
 
(Postado em jun 17 2016 - 8:46pm por Jornal da Chapada)
 
O incêndio florestal entre os municípios de Andaraí e Mucugê, na Chapada Diamantina, que foi contido na quinta-feira (16) por brigadistas voluntários ressurgiu ao meio dia desta sexta-feira (17). O fogo atinge área do distrito de Igatu já nos limites com Mucugê. A informação foi confirmada pelo presidente dos Combatentes de Incêndios Florestais de Andaraí (Cifa), Homero Vieira.
 
“Ressurgiu hoje às 12 horas, mas a brigada voluntária de Igatu já se encontra em combate. Amanhã [sábado, 18] até a tarde, se tudo correr bem, poderemos dar este incêndio por extinto”, salienta o brigadista ao Jornal da Chapada.
 
De acordo com Vieira, o ressurgimento é sempre esperado “já que existe muita tufa e canais na Serra, onde existem muito material de fácil combustão acumulado”. Por causa disso, sempre depois do fogo controlado, os brigadistas ficam em monitoramento por um período de 72 horas
 

 
 
Postado em jun 17 2016 - 12:12am por Jornal da Chapada   
 
Mais um incêndio florestal na região da Chapada Diamantina foi contido por brigadistas voluntários nesta quinta-feira (16). Dessa vez, o fogo atingiu vegetação entre os município de Andaraí e Mucugê, em área do distrito de Igatu, ponto turístico tradicional da Chapada e local de esporte radicais.
 
“Controlamos o fogo com uma atuação que começou de manhã. Muita fumaça era vista e chegou a consumir sete hectares de mata. Estava se alastrando rapidamente, mas conseguimos conter e agora começa a fase de monitoramento para que não volte”, informa o presidente dos Combatentes de Incêndios Florestais de Andaraí (Cifa), Homero Vieira, ao Jornal da Chapada.
 
De acordo com Vieira, o combate foi realizado com sucesso pela Cifa com sete brigadistas e um esquadrão. “Tivemos o apoio da prefeitura de Andaraí para o combate. O fogo foi combatido e controlado e o monitoramento segue por 72 horas, quando diremos que foi extinto”, completa.
 
 
 

sábado, 30 de abril de 2016

Chapada Diamantina: Andaraí tem situação de emergência homologada pelo Governo do Estado

Chapada Diamantina: Andaraí tem situação de emergência homologada pelo Governo do Estado da Bahia.


O município de Andaraí, na Chapada Diamantina, teve seu decreto de situação de emergência homologado pelo Governo do Estado na edição da última quinta-feira (28) do Diário Oficial. Além dessa cidade, Vitória da Conquista, Mairi e Caetité também foram citadas no documento. O prazo da situação de emergência dessas cidades é de 180 dias, nas áreas comprovadamente afetadas pela estiagem prolongada, causando danos às atividades econômicas e à população.
 
No decreto, que também tem por base as informações prestadas pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), vinculada à Casa Civil, o governo afirma que compete ao Estado preservar o bem-estar da população e, nesse sentido, adotar as medidas necessárias. Atualmente 146 municípios estão em situação de emergência, na Bahia, devido à estiagem que prejudica mais de 1,6 milhão de pessoas.
 
As equipes técnicas da Sudec seguem acompanhando a situação dos municípios atingidos pela estiagem. Quinze foram visitados e os que manifestaram a necessidade de decretar situação de emergência recebem orientações para o levantamento das famílias prejudicas pela falta de chuva, avaliação dos danos e prejuízos e sobre o preenchimento da documentação.
 
Apenas os municípios com decretos reconhecidos pela União, e ou homologados pelo Estado, podem ter acesso aos recursos emergenciais federais ou estaduais, como o recebimento da bolsa estiagem ou garantia safra, perfuração e recuperação de poços, construção de cisternas, linha de crédito, inclusão na Operação Carro-Pipa, executada pelo governo federal, através do exército brasileiro, e pelo Estado, por meio da Sudec, em parceria com as prefeituras, entre outras ações. Com informações da Ascom/Sudec.
 

domingo, 10 de abril de 2016

Nascentes da Chapada da Diamantina ameaçadas.

Olá!

Esta reportagem saiu ontem, dia 09/04/16, no jornal O Globo, aqui no Rio de Janeiro.
 
É mais um alerta de que precisamos rever nosso modo de vida pois, caso contrário, não restará futuro para as próximas gerações.
 
Abs




 

 
 
 







 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O Cerrado está virando Deserto na Bahia.

Olá!

A reportagem do Globo diz bem a situação vivida atualmente no interior da Bahia. É mais uma consequência do desequilíbrio climático global.
 
O problema é bem maior pois as dimensões são subavaliadas, ou seja, os municípios atingidos pelas secas e inundações são bem mais numerosos, eu garanto.
 
Solução: Mudança, imediata, de consciência e atitude perante a vida. Sustentabilidade.
 
Vejam a reportagem:
 
 
O GLOBO
 
Cidades próximas ao Rio São Francisco podem virar deserto
 
RIO — Depois de começar o ano combalida pela seca, a cidade de Xique-Xique, no sertão baiano, está hoje em estado de emergência por causa das fortes chuvas que caíram no Nordeste a partir da segunda quinzena de janeiro. Da mesma forma, diferentes municípios próximos, no entorno do Rio São Francisco, como Juazeiro e Barreiras, que estavam em situação emergencial devido à prolongada estiagem, agora avaliam as perdas impostas pela precipitação. Famílias sem casa, escolas paradas e obras desmanteladas. Algumas prefeituras cancelaram as festividades do carnaval.
 
Enquanto especialistas tentam explicar a ironia meteorológica, enfatizando que essas chuvas não significam o fim da seca atual na região, ficam óbvias as fragilidades de cidades do Médio São Francisco diante de fenômenos naturais extremos que se tornarão cada vez mais severos e frequentes com as mudanças climáticas em curso no planeta.
 
É justamente esse grau de vulnerabilidade local que pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mapearam pela primeira vez. Segundo a pesquisa, feita com dados de 84 municípios baianos na Bacia do São Francisco, até 40 dessas cidades são altamente vulneráveis aos efeitos do aquecimento global. ou seja, nos próximos 25 anos, com estiagens mais longas e menos esporádicas, além de aumento da temperatura, esses locais — todos com baixos indicadores sociais — são mais sujeitos a experimentar fortes perdas agrícolas, escalada de doenças, evasão de moradores e até a desertificação das paisagens.
 
— O objetivo do estudo é dar instrumentos para a gestão pública. Se nada for feito no sentido de preparar a região para as mudanças climáticas, essas populações poderão sofrer mais com o aquecimento do planeta. Melhorias já estão em curso, mas é preciso expandir essas ações — explica a pesquisadora Martha Barata, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), acrescentando: — O trabalho identificou fortes desigualdades entre municípios vizinhos. Paulo Afonso, por exemplo, é o mais protegido. Mas há cidades próximas, como Jeremoabo, em situação bem mais frágil.
 
Toda a área pesquisada fica dentro do bioma da Caatinga, um dos mais ameaçados pelas alterações no clima. Com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estudo identificou possíveis mudanças de temperatura e volume de chuvas para cada município considerando dois cenários: o primeiro, otimista, leva em conta um corte das emissões globais de gases-estufa, impedindo que o aquecimento médio da Terra supere 0,98 grau Celsius, com uma queda no volume de chuvas de 101mm em 25 anos. Mesmo com essa conjuntura, 34 municípios da área estudada foram classificados como altamente vulneráveis.
 
O segundo cenário estipulado pela pesquisa considera uma progressão contínua das emissões no planeta, o que elevaria a temperatura global em até 1,75° C, com um decréscimo maior, de 172mm, no volume de chuvas até 2040. Diante dessas previsões pessimistas, o número de cidades com vulnerabilidade alta ou muito alta chega a 40. Além disso, analisando indicadores locais, os pesquisadores alertam que a cidade de Buritirama, por exemplo, pode se tornar 2,13°C mais quente. Já em Urandi, a queda no volume de chuva pode chegar a 438 mm.
 
A pesquisa também alerta para diferentes doenças, como dengue, esquistossomose e diarreia, que podem se tornar mais comuns na região.
 
— A seca no Nordeste sempre existiu, é histórica. Nossa preocupação no estudo é com o agravamento disso. Sem investimento em melhorias, pode não haver, no futuro, condições de sobrevivência nesses locais — comenta a pesquisadora Diana Marinho, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz).
 
— Os municípios sofrem muito com as estiagens e com as enxurradas. Por ser uma área muito seca, as prefeituras não se preocupam com drenagem, por exemplo. Quando cai uma chuva forte, os moradores são pegos desprevenidos. Não há sistemas para armazenar essa água.
 
Segundo Diana, que nasceu em Campina Grande, na Paraíba, o sertanejo tende a confiar o futuro a Deus:
 
— Eles dizem que “se Deus quiser, vai chover, e o milho vai crescer”. Não se mobilizam para mudar as coisas porque o pai, o avô e o bisavô sempre fizeram daquele jeito. O problema é que o clima está sofrendo alterações, as cidades da região precisam se adaptar a isso.
 
RECUPERAÇÃO DE RIOS E NASCENTES
 
Superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente da Bahia, Edson Ribeiro acompanhou a apresentação da pesquisa para gestores públicos regionais. Ele destaca que está em trâmite na Assembleia Legislativa da Bahia um Projeto de Lei que prevê a instituição de uma “política de convivência com o semiárido”. O objetivo é unificar ações municipais, estaduais e federais voltadas ao desenvolvimento do sertão. O programa Água Para
 
Todos, da União, por exemplo, visa a distribuir tecnologias para enfrentar as secas. Algumas cidades analisadas pela Fiocruz já possuem cisternas para o armazenamento de água, mas a infraestrutura disponível ainda não evita situações de calamidade como a que se observa atualmente.
 
— O perigo de desertificação de certas áreas está no radar dos governos. As cidades com as coberturas vegetais mais comprometidas estão entre as mais vulneráveis. O que podemos fazer? Recuperar as matas ciliares (dos rios), resgatar as nascentes. Queremos criar um programa para desassorear os rios — afirma Ribeiro, ele próprio natural de Xique-Xique.
 
— Nos últimos anos estamos vendo a migração se acentuar na área do São Francisco. São pessoas fugindo da seca para cidades próximas ou metrópoles mais distantes. É preciso evitar essa tendência.


 


domingo, 13 de dezembro de 2015

... e o fogo continua destruindo a Chapada Diamantina. (Infelizmente)

Olá!

Com muito pesar comunico a todos que o fogo continua na Chapada Diamantina, causando estragos enormes por toda a parte. Vejam a notícia abaixo:


Maioria dos atrativos funciona, mas as marcas de queimadas são visíveis.


'Está de cortar o coração', comenta gerente de hotel da cidade de Lençóis.

G1 Globo
Considerada o coração da Bahia, a Chapada Diamantina, um destino de turismo de aventura mundialmente conhecido, sofre há meses com incêndios que comprometem a biodiversidade do Parque Nacional. Desde novembro, quando as chamas ganharam força, ao menos 50 mil hectares foram queimados, de acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) - um dos pontos mais devastados é o entorno do Morro do Pai Inácio, perto de Lençóis. Apesar da proximidade das festas de fim do ano, como o réveillon, a farta rede de hospedaria sente a redução do número de visitantes. O G1BA procurou alguns dos principais hotéis e pousadas, e parte teve baixa de até 50% nas reservas.
 
"Estamos bem próximo ao réveillon e temos somente metade das acomodações vendidas. Normalmente, nesse período, já estamos fechando as últimas reservas. Faço relação direta com os incêndios. É uma pena, mas é verdade. Tudo isso gera insegurança, porque o turista é cauteloso", disse Ney Paulo, gerente do hotel Canto das Águas, em Lençóis. Paulo afirmou que as atrações não estão fechadas e podem ser visitadas normalmente, mas que as marcas das queimadas são visíveis. "Está de cortar o coração. Os atrativos funcionam, mas com imagem desagradável que ninguém gostaria de ver. A nossa sorte é que a Chapada tem uma área bastante extensa e é possível fugir para locais fora dessa questão do fogo, como a Cachoeira do Sossego, Poço Encantado, Lapa Doce, Pratinha", citou.
 
Situação climática
Não há previsão de chuvas significativas na Chapada Diamantina pelo menos até a quarta (16), segundo o metereologista Heráclio Alves, do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). "Se tiver, será bem fraca e passageira", contou. O clima continua seco, a temperatura alta e a umidade baixa. Tudo isso por conta de uma massa de ar quente e seco.
"Isso impede a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas. A massa se intensifica mais pela influência do El Niño. A frente-fria que avança do sul do país não consegue romper a massa de ar seca. Com isso, ela bloqueia, fica parada, ou se desloca para o oceano", disse. Alves explicou que a massa cobre todo o estado e que não é comum, nessa época do ano, a falta de chuva.
 
Situação críticaA preocupação está concentrada em três áreas: o Capão, a Cachoeira da Fumaça e o Morro Branco, informou o secretário Eugênio Spengler. Continua crítico o incêndio na região do Vale do Capão. Quatro trilhas estão fechadas: Cachoeira da fumaça, Fumacinha, Véu de Noiva e Buracão. Brigadistas e equipe de bombeiros do governo conseguiram evitar que as chamas invadissem a área urbana, mas ainda há risco do fogo se alastrar. Quatro trilhas continuam interditadas, são elas Cachoeira da Fumaça, Fumacinha, Véu de Noiva e Buracão.
 
"Quero registrar que a situação do incêndio na Chapada é altamente crítica. Na madrugada o fogo chegou muito próximos às residências [do Capão]. Tudo isso é agravado com situação de seca extrema, baixíssima umidade e ventos", explicou Spengler. A operação do programa "Bahia Sem Fogo" é realizada com 60 bombeiros militares, 40 brigadistas, oito peritos, além de quatro veículos tracionados, três helicópteros e seis aviões "air tractors", que conseguem transportar até 3,8 mil litros d´água. Foi pedido o apoio da Defesa Civil Nacional e a resposta deve sair nas próximas horas, informou o secretário.
 
Chamas se alastram
“O fogo está sem controle em
Lençóis, de maneira que está ao redor da cidade inteira. O fogo está próximo da Cachoeira do 21 e vai sentido à Serra do Ribeirão do Meio. Temos também o fogo do Barro Branco. Na vila do Barro Branco, ao redor das casas, a vegetação já foi queimada”, disse o brigadista Janio Gledson Souza, da Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis (Bral), na manhã desta sexta.
 
Ele contou que o fogo esteve a cerca de 5 km da cidade de Lençóis pela manhã. O grupo de brigadistas conta com apoio de aeronaves disponíveis pelo governo baiano, mas, ainda assim, ele apontou que isso não é suficiente. “É pouco helicóptero para dar apoio. A gente entra no intervalo de transporte dos bombeiros. Normalmente, a gente consegue o transporte, mas o incêndio ganha proporção”, apontou.

http://g1.globo.com/bahia/noticia/2015/12/regiao-turistica-chapada-resiste-ao-fogo-e-ocupacao-hoteleira-cai-ate-50.html

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A chuva esta chegando a Chapada Diamantina, finalmente.

Olá!

Finalmente, a chuva começou a cair na Chapada Diamantina. Ontem, 06/12, a chuva desabou na vila de Igatu, Andaraí e em suas redondezas. Isto, com certeza, ajudará mais a combater ao fogo.
 
É sinal que mais chuva virá!?
 
Bom, de qualquer maneira, quero alerta-lhes do desmatamento contínuo e desenfreado de árvores na região de Lençóis e Andaraí. A cidade de Lençóis e a própria vila de Igatu estavam, neste período (novembro/dezembro) agora, um "inferno", literalmente falando.
 
É logico que a falta de árvores na cidade e na vila fazem falta a natureza e poderiam amenizar o calor. por lá. Quinta passada, até caiu GRANIZO na vila de Igatu, por relatos de vários moradores locais de Igatu. Um enorme mandacaru (centenário) caiu pela força do vento, nunca visto desta magnitude ali em Igatu. Telhados foram arrancados, até.
 
Devemos, portanto, rever nossas consciências para ver o quê fazer para tentar reverter a atual situação em que estamos - Destruição lenta e premeditada da Terra.
 
Educação Ambiental? ou Consciência Ambiental?
 
Podemos dizer que a maioria absoluta da população brasileira tem televisão em casa e, todos os dias, assistem telejornal - seja ele qual for - e novela e, em ambas, o assunto meio ambiente é sempre mencionado de forma até relevante, as vezes.
 
O fato é que todos sabem o mínimo para o bem estar do meio ambiente ao seu redor. A questão é: Todos tem a consciência da sua importância?
 
Até!
 
 
 
Cerca impedindo passagem dos bichos em Lençóis

Cerca impedindo passagem dos bichos em Lençóis

Cerca impedindo passagem dos bichos em Lençóis

Cerca impedindo passagem dos bichos em Lençóis

Pilhas de árvores mortas. Lençóis

Pilhas de árvores mortas. Lençóis

Ao fundo dos "carrões", árvores antigas cortadas - Igatu.

Queima de Lixo - Igatu.

Cerca impedindo passagem dos bichos - Igatu.

Cerca impedindo passagem dos bichos - Igatu.

Cerca impedindo passagem dos bichos - Igatu.
Aqui eles dera o jeito deles.
 
 
 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Fogo ameaça as nascentes na Chapada Diamantina

Olá!

Com muita tristeza, informo a vocês a situação da nossa querida Chapada Diamantina. Não é nada bom mas, já vi ela mesma ( a chapada) se recuperar de outros fogos.

Morro do Pai Inácio - vista do alto.

Antes


O problema é que leva anos para se recuperar por completo e, exatamente, todo ano, tem queimadas pela chapada. Aí que mora o perigo pois, quando a mata esta se recuperando vem o fogo novamente.

A situação é complicada. Na minha opinião a única solução e a conscientização da população local sobre a importância do meio ambiente. Muitas das vezes, são os próprios moradores que ateiam fogo no mato para agricultura familiar.
 
>>>>> Veja a reportagem do O GLOBO:
 
RIO - A caixa d’água da Bahia está em chamas. A Chapada Diamantina, onde nascem 80% dos rios do estado, enfrenta um dos piores incêndios da História. Muitas áreas de nascentes foram afetadas. O fogo começou há quase um mês, diz o coordenador de projetos da Conservação Internacional, o biólogo Rogério Mucugê, que participa do combate.
 
Ontem, três grandes incêndios estavam fora de controle dentro do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Um deles atinge uma área considerada de “valor intangível” para a conservação.

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— Todos os anos há incêndios na Chapada. Mas ela tem se tornado progressivamente mais seca, e este ano os incêndios atingiram uma ferocidade histórica — afirma Mucugê.

Segundo o biólogo, a intensificação das secas está, provavelmente, associada a mudanças climáticas. A situação é particularmente grave porque na Chapada Diamantina fica a Bacia do Rio Paraguaçu, responsável por 60% do abastecimento de água de Salvador. As nascentes do Paraguaçu estão na área queimada.
 
O secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, estima que a área devastada pode chegar a 30 mil hectares, o equivalente a um quarto de todo o município do Rio.
— Só devemos saber exatamente quantas nascentes foram atingidas em cerca de dez dias. Há uma perda considerável de recursos hídricos.
 
Muitos animais morreram, e outros fugiram. Segundo ele, no Parque Nacional da Chapada Diamantina, duas áreas preocupam: Barro Branco, perto de Lençóis, e Folha Larga, perto da localidade de Pai Inácio.
 
— Em Barro Branco, a atuação dos bombeiros é muito difícil. Trata-se de um terreno com muitas fendas e cânions. Onde a vegetação está queimando é uma área de acesso extremamente difícil. Até o combate aéreo é complicado. O controle total do fogo talvez só pode ser estabelecido quando chover. É um local muito perigoso para a atuação dos bombeiros — explica Spengler.
 
Ainda há outro grande incêndio perto do município de Andaraí e nas proximidades do Rio Capivara. Quando um foco de incêndio é apagado, outros surgem. Rogério Mucugê diz que a maioria é criminosa. Alguns são causados por turistas. Eles fazem uso indevido do fogo, que se alastra com facilidade.
 
— Temos observado um agravamento dos incêndios ano a ano. Embora a origem possa ser criminosa, a propagação do fogo é muito mais desastrosa quando a mata está mais seca — explica Mucugê.
 
Atualmente, 26 brigadas de voluntários trabalham em cooperação com as brigadas do Ibama, do ICMBio e das unidades de Corpo de Bombeiros de municípios baianos.
 
— É um trabalho exaustivo, que segue sem interrupção 24 horas por dia. Sai um grupo e entra outro, mas ainda temos focos — explica o biólogo, ele mesmo voluntário na contenção dos incêndios que afetam o município baiano homônimo a ele, Mucugê.
 
Os incêndios são frequentes na região, na estação seca, de agosto a novembro. Porém, segundo o biólogo, mudou foi a intensidade da seca, que facilita a propagação do fogo. A Chapada Diamantina é onde Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga se encontram. Rica em diversidade, tem ecossistemas únicos. Ontem, entre as áreas queimadas estava a encosta do Morro do Pai Inácio, um dos símbolos da Chapada Diamantina.
 
Perguntado se o governo baiano teria como evitar incêndios, Eugênio Spengler disse que é preciso melhorar a prevenção e o monitoramento. Para ele, estado, prefeitura e governo federal precisam se articular.
 
Rogério Mucugê destaca que parte do trabalho de recuperação de nascentes que a Conservação Internacional fez na Chapada foi perdida:
 
— Precisaremos recuperar uma parte de novo. É necessário integrar o combate ao fogo e ter programas de prevenção. A seca vai continuar, e não podemos ficar à mercê do tempo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/fogo-ameaca-as-nascentes-na-chapada-diamantina-18123197#ixzz3sOls5l1a
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Fogo e Destruição na Chapada Diamantina.

Olá!

Mais um ano e tudo se repete. Fogo! Muito fogo. Apesar dos esforços de nossos guerreiros combatentes, a destruição da fauna e flora são inevitáveis.
 
 
 
Até quando isto se repetira? Mais uma vez, foi, muito provavelmente, o ser humano que mora nas redondezas que colocou fogo no mato. Talvez para "limpar" a área de plantio, como eles mesmos costumam dizer.
 
Acho que não é mais admissível este tipo de comportamento nos tempos atuais, onde todos, até mesmo nas regiões mais distantes como a chapada diamantina, tem televisão ou algum tipo de acesso a informação. A maioria das pessoas tem visto noticias acerca do meio ambiente e sua importância. Portanto, estas pessoas que ateiam fogo na mata tem consciência do quê fazem e, mesmo assim, continuam a fazer. Isto é um crime e deveria ser combatido.

Gente, precisamos fazer alguma coisa! Urgente!

Aceito ideias e sugestões.
 
 
>>>> Vejam a noticia que selecionei:
 
 
O Globo
 
'Trabalhamos nas piores condições', diz brigadista do norte da Chapada

Região é atingida por incêndio florestal há mais de uma semana.
Focos foram contidos em algumas regiões, mas ainda há ameaça

O presidente da Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis (Bral), Augusto Galinares, afirmou que, apesar de o incêndio ter sido controlado em algumas regiões, o fogo continua ameaçando a Chapada Diamantina, que é atingida por focos há mais de uma semana. Ele reclama da falta de equipamentos para que os brigadistas possam combater as chamas.
 
Este é o segundo grande incêndio registrado no Parque Nacional em menos de três meses. Em setembro, o fogo demorou uma semana para ser controlado e destruiu uma área de cerca de nove mil campos de futebol. Agora a estimativa inicial é de que cerca de dois mil hectares de vegetação tenham sido afetados.
 
 
Ação do homem O chefe do Parque Nacional da Chapada, César Gonçalves, disse na segunda-feira (16) que as chamas que atingem o parque foram provocadas pela ação do homem."Todos os focos de incêndio que têm aqui na chapada são provocados por pessoas, por alguma razão. A pessoa bota fogo, a gente não tem como avaliar isso [o motivo], mas alguém bota fogo por algum motivo", disse Gonçalves.
 
Vejam as orquídeas prestes a serem queimadas. snif.

 

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Chapada: Presidente da brigada de Andaraí denuncia a ‘indústria do fogo’ na região

Olá!
 
No jornal "o Globo" (Rio de Janeiro) - de hoje, aparece o drama do aquecimento global e uma de suas causas é a emissão de CO2 na atmosfera - todos nos sabemos.
 
Mas o quê nem todos sabem é que, aqui, no interior do Brasil, dentro da mata nativa do Cerrado, pratica-se a queimada criminosamente, ou, simplesmente, por que sempre foi feito e, pior, sem que ninguém faça nada. Por isso, tiro meu chapéu ao Sr. Homero pelo sua coragem e iniciativa. Que sirva de exemplo para nós.
 
Aqui neste blog, já postei vários assuntos sobre as queimadas, inclusive, tenho uma Tag chamada "Queimadas". Não deixem de vê-las! Comentem! Vamos lutar!
 
Vejam esta reportagem:
 
 
 
Postado em nov 9 2015 - 4:20pm por Jornal da Chapada   
 
Após uma série de focos de incêndios que acometeram diferentes municípios da região da Chapada Diamantina, no segundo semestre de 2015, o presidente dos Combatentes de Incêndios Florestais de Andaraí (Cifa), Homero Vieira, analisa esta situação, a qual denominou de ‘indústria do fogo’. Homero também informa que, na última sexta-feira (6), houve um incêndio florestal na área do Garapa, em Andaraí, debelado pela equipe da Cifa no mesmo dia. Esta época do ano, de clima quente e seco, é mais propícia para que pequenas fagulhas se espalhem pela vegetação de forma mais rápida. Além da importância de ações preventivas, para evitar que essas fagulhas se transformem em um incêndio, é necessário o investimento nas brigadas que combatem o fogo.
 
Segundo Homero Vieira, “a eficiência da Brigada Rosely Nunes tem mostrado que a solução para os incêndios florestais na Chapada Diamantina, como há anos vimos enfatizando, é tão somente a instrumentalização e capacitação das brigadas locais”. A Brigada Federal de Assentamento Rosely Nunes pertence ao Prevfogo, órgão vinculado ao Ibama. Ainda de acordo a avaliação de Homero, o Prevfogo tem obtido êxito não só com a Brigada Rosely Nunes, mas com outras brigadas também.
 
O presidente da Cifa defende que órgãos como o Prevfogo gerencie os combates de incêndios e denuncia a ‘indústria do fogo’. “Os governos Estadual e Federal teimam em ficar com a gerência direta dos incêndios florestais, pois assim podem capitalizar os recursos e usá-los, só Deus sabe como e onde. Transformando os incêndios florestais em uma verdadeira indústria, gerando medo e destruição dos nossos recursos naturais”.