Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador > Rio Coisa Boa. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador > Rio Coisa Boa. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Rio Coisa Boa (debaixo da Ponte): Um excelente lugar, bem pertinho da vila de Igatu.

Olá!

Como já disse aqui antes, a vila de Igatu possui inúmeras possibilidades de passeios, desde os mais simples (caminhada) até os mais complexos (trilhas com guias).
 
O curso do Rio Coisa Boa atravessa, praticamente, toda a vila de Igatu e desemboca no Rio Paraguaçu, bem próximo a BA 142. É aqui que começa nossa aventura.
 
Como Chegar > de Carro ou pela trilha (a pé) Igatu - Andaraí.
 
Deve-se pegar o carro e seguir pela estrada real de pedras (saindo de Igatu e virando à esquerda em direção a Andaraí) até a BA 142 e virar à direita em direção a Mucugê. Logo na saída (uns 100 metros), tem uma casa na margem direita da pista onde deve-se estacionar o carro e seguir a pé até a ponte, novamente para desce-la.
 
Atenção: A descida para o leito do Rio Coisa Boa fica no lado esquerdo da ponte para quem vai em direção a Andaraí.
 
Vantagens: É um lugar sossegado, lindo e, com certeza, não terá ninguém, além de você.
 
Curiosidade: A areia encontrada no leito do Rio Coisa Boa é o resultado, além da erosão natural, de anos de garimpo no alto da serra.
 
Espero que gostem!
 
Escreva seu comentário! Participe!
 

















 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Rio Coisa Boa: um passeio diferente em Igatu.

Olá!
 
O rio Coisa Boa tem suas nascentes no alto da serra do capa bode e desemboca no rio Paraguaçu. Entre seus afluentes principais estão: o rio dos Pombos, rio Laranjeiras, Rio Vitorino e rio Tambori.
 
Este conjunto de rios tem vários opções de passeios. Nele encontram-se a cachoeira das cadeirinhas, a cachoeira da Califórnia, entre outras opções.
 
Hoje, vou mostrar um pouco mais do rio Coisa Boa subindo seu leito a partir da ponte que fica na estrada BA 142.

Como chegar: Saindo da estrada real, como quem vem da vila de Igatu, dobrando a direita, logo uns 50 metros a sua esquerda tem uma casa velha abandonada e um estacionamento de terra. É lá que paramos o carro para pegar o leito do rio.
 
Bom, deixando o carro, é só subir o leito esquerdo do rio em direção a Igatu - Atenção ao atravessar a BR! Terá pelo caminho diversos poços e é pequenas quedas d´agua. É Lindo.

A caminhada (subida) é sobre pedras, pulando de pedra em pedra; Não recomendo a pessoas com problemas no joelho ou crianças pequenas. Ao longo do caminho, não tem proteção contra o sol.

Recomendo levar comida e passar o dia todo por lá. A caminhada não tem limite, é só escolher um bom local e ficar. É possível ver pequenos animais, pegadas de onça, tocas de garimpeiro. Também tem pequenos cristais de quartzo, ao longo do leito.

  
Espero que gostem!                       ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

Ponte sobre a BA 142 onde se inicia a (trilha) subida do rio

veja a ponte ficando para trás...


Meu grande amigo Chiquinho




























terça-feira, 30 de junho de 2015

Conseqüências da atividade garimpeira de diamante na Bacia do rio Coisa Boa, vila de Igatu - Andaraí - BA

Olá!

Este artigo, excelente, mostra o quanto estamos atrasados na questão ambiental e, o quê já fizemos, negativamente, com a chapada diamantina e com a vila de Igatu.

Portanto, eu recomendo a leitura completa.

Não deixem de ler!

                                     ChapaHouse sua Agência de Turismo em Igatu

Abaixo, selecionei alguns trechos que achei importante:

► A vila de Igatu, hoje reduzida a poucas ruas e casas, teve seu auge entre 1900-1920, quando apresentava trinta mil habitantes...


Apesar dos impactos causados pela mineração serem, na sua maioria, pontuais, atingindo pequenas áreas no meio físico... ...eles são intensivos e alteram negativamente o ambiente através de diversas formas de impactos, a saber: impactos de origem física e química sobre as águas, sobre o solo, na atmosfera, sobre a flora e fauna, na topografia original do terreno e sobre o ambiente urbano


 

O crescente domínio de substrato rochoso, um desdobramentos do processo garimpeiro que remove vegetação, solos e coberturas sedimentares, vem destruindo fisicamente os aqüíferos por esvaziamento das fraturas que os contem, promoveram ao longo de 156 anos exposição de rocha impermeável em toda a região.


 

O processo pode ser piorado quando, o crescimento urbano exageradamente rápido promovido pelo turismo, ao precisar de material construtivo retira, destes leitos, a areia lavada que os assoreia e que retém um pouco da água disponível...

 
Este processo destrói a retenção natural da água, que a libera lentamente aos rios garantindo volume de água e fluxos permanentes, resultando em rápido escoamento superficial, ampliação das cheias e do esvaziamento de rios de serra, que se tornam temporários.

 
Essa quantidade imensa de garimpeiros que atuou nos rios, em suas margens e, principalmente, nas encostas da Chapada, operando durante mais de 130 anos, sem a preocupação com ações mitigadoras e de recuperação ambiental...

 
Segundo depoimentos dos antigos moradores e dos estudiosos pelo tema, o quadro físico natural da Chapada Diamantina era consideravelmente distinto do que se pode ver atualmente.


 

► A Chapada Diamantina apresenta uma das situações ambientais mais problemáticas, ao longo de sua história, uma vez que o uso dado ao seu solo reestruturou a dinâmica hídrica regional. ...na área é crescente a transformação dos rios em rios temporários, implicando redução de disponibilidade hídrica e riscos de secamento, como já ocorrem em outras Chapadas,
 
 

► Essa quantidade imensa de garimpeiros que atuou nos rios, em suas margens e, principalmente, nas encostas da Chapada, operando durante mais de 130 anos, sem a preocupação com ações mitigadoras e de recuperação ambiental, foram, efetivamente, as maiores responsáveis pela degradação do meio natural,
 
 
► A grande duração de sua atividade e a quantidade de garimpeiros existente, aliada aos métodos utilizados em regiões de sensibilidade ambiental importante (como as nascentes, por exemplo) apontam o garimpo artesanal como o principal algoz da Chapada.
 
 
► A perda da vegetação foi algo inevitável em Igatu. Para se extrair o minério em quase toda modalidade de garimpo, muitas vezes era necessário retirar a vegetação local para limpar a frente de serviço de extração e assim permitir o seu funcionamento adequado.
 
 
► Os impactos sobre a fauna ocorreu principalmente porque muitos garimpeiros caçavam com frequência nos arredores do garimpo,
 

S. de Oliveira Santos, Leila Thaise; Pinho Vasconcelos, Murilo; Purificação Rodrigues, Danusa da;
Cseko Nolasco, Marjorie; Bonfim de Jesus, Taise
Conseqüências da atividade garimpeira de diamante na Bacia do rio Coisa Boa, vila de Igatu - Andaraí - BA
Revista de Biologia e Ciências da Terra, vol. 10, núm. 2, 2010, pp. 1-11
Universidade Estadual da Paraíba
Paraíba, Brasil